Manifestação de trabalhadores da Câmara Municipal de Almada SMAS WEMOB e Juntas de FreguesiaOs trabalhadores estão em luta pela paragem imediata do processo de desmantelamento do Serviço de Saúde Ocupacional; pela manutenção da Creche e Jardim de Infância para os filhos dos trabalhadores na esfera da Câmara Municipal de Almada; contra a redução do pagamento aos fornecedores dos refeitórios transferindo os custos para os trabalhadores, acabando também com a sopa gratuita que em alguns casos significará menos uma refeição por dia.

Informação do STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins:

DIREITOS À RUA!

Os trabalhadores da Câmara Municipal de Almada, SMAS e WEMOB foram mais uma vez "DIREITOS À RUA". Saíram da Praça da Portela, dia 6, às 9h30 e deslocaram-se até ao Chalé no Jardim da Cova da Piedade.

Para a iniciativa foi emitido pré-aviso de greve para impedir qualquer tentativa de bloqueio por parte da Câmara Municipal de Almada.

Os trabalhadores estão em luta:

✓ Pela paragem imediata do processo de desmantelamento do Serviço de Saúde Ocupacional em todas as valências e pela tomada de medidas para melhoramento e aumento da sua resposta e eficácia;

✓ Pela manutenção da Creche e Jardim de Infância para os filhos dos trabalhadores na esfera da Câmara Municipal de Almada e tomada de medidas ao nível humano e de logística para melhoramento da resposta e diminuição da sobrecarga de quem ali trabalha;

✓ Contra a redução do pagamento aos fornecedores dos refeitórios transferindo os custos para os trabalhadores acabando também com a sopa gratuita que em alguns casos significará menos uma refeição por dia.

As Comissões Sindicais denunciam que grau de desumanidade deste Executivo é estonteante. Num período de crise, que se avizinha difícil, para os trabalhadores e suas famílias, o Executivo da Câmara decidiu encetar este processo, que em qualquer cenário de alteração significará a transferência das despesas do orçamento da Câmara Municipal para o bolso dos trabalhadores, agravando o rendimento das famílias.

Referem ainda que a Câmara Municipal se encontra do ponto de vista económico e financeiro com uma saúde que não justifica qualquer tipo de política restritiva e redução de custos.

Estas, entre muitas, demasiadas razões, levaram os trabalhadores de novo à Rua, para exigir a manutenção e a reposição de direitos! Para além destas reivindicações comuns, os sectores levaram todos os seus "DIREITOS À RUA", exigindo o que é seu por direito.

Fonte: STAL (Ver mais fotos...)