Na primeira reunião plenária do ano, a administração da EDP veio finalmente falar de salários, mas não apresentou nenhuma proposta, adiando mais uma semana o início da negociação da revisão da tabela salarial e denotando falta de vontade para chegar rapidamente a acordo.
A posição patronal foi registada no dia 12, como se refere numa informação que a Comissão Intersindical da Fiequimetal (SIESI, SITE CSRA, SITE Centro-Norte e SITE Norte) divulgou. Tal ocorreu após dois anos sem valorização dos trabalhadores e quando estes atravessam tempos muito difíceis, com o brutal aumento do custo de vida.
O Grupo EDP pode e deve pagar mais e melhor aos seus trabalhadores. Os resultados de excelência não caem do céu, resultam da dedicação dos trabalhadores, pelo que se continua a defender a proposta de um aumento salarial de 150 euros, para todos os trabalhadores das empresas do Grupo EDP.
A proposta reivindicativa e os seus fundamentos foram explicadas, de viva voz, ao presidente do conselho de administração executivo, que esteve presente na primeira parte da reunião.
A Fiequimetal e os sindicatos decidiram desencadear nos próximos dias reuniões e contactos nos locais de trabalho, para decidir formas de reagir à postura vergonhosa de quem apenas olha para os accionistas.