pdocinhoSe a “responsabilidade social” fosse verdadeira, o Grupo Pingo Doce/Jerónimo Martins não estaria a fazer “referendos” sobre bancos de horas, mas sim a respeitar os horários de trabalho, as pausas e as folgas dos seus trabalhadores, mulheres e homens.

Se essa “responsabilidade social” existisse, os horários flexíveis para mães e pais trabalhadores com filhos até 12 anos de idade não seriam recusados sistematicamente pela empresa e a conciliação do trabalho com a vida familiar seria uma realidade diária.

Se houvesse “responsabilidade social” os trabalhadores e trabalhadoras do Pingo Doce seriam reconhecidos profissionalmente, valorizados salarialmente e compensados com melhores condições de segurança e saúde em cada local de trabalho.

É isso mesmo que se exige de uma empresa que tem lucros bastantes para valorizar os homens e mulheres que nela trabalham e não para os prejudicar ainda mais nos rendimentos e no tempo de trabalho.

REFERENDO: NÃO
RECONHECIMENTO: SIM!

Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens
15 de Julho de 2020