A Inter-reformados, aprovou na sua 8º Conferência Nacional um conjunto de 14 reivindicações imediatas, liderado pelo aumento de todas as pensões de velhice e invalidez, de forma a repor o poder de compra dos reformados e pensionistas.

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As "reivindicações imediatas" integram uma carta reivindicativa alargada que foi discutida ao longo do dia, na 8.ª Conferência Nacional da Inter-Reformados/CGTP-IN, que decorreu sob o lema "Sindicalizados sempre, no trabalho e na reforma -- Reforçar a organização, fortalecer a participação".

Os reformados da Intersindical reivindicam a revogação do fator de sustentabilidade, que consideram estar a conduzir a "uma inaceitável e progressiva redução do valor das pensões a atribuir", e a reposição da idade legal de reforma nos 65 anos.

O direito à reforma antecipada voluntária, sem penalização, para os trabalhadores com 40 ou mais anos de carreira contributiva, independentemente da idade, é outra das reivindicações imediatas, assim como o reforço da "Segurança Social pública, universal e solidária" e da qualidade dos serviços públicos.

A Inter-Reformados defende ainda a eliminação das taxas moderadoras e o aumento das comparticipações nos medicamentos para reformados e pensionistas detentores de pensões inferiores ao salário mínimo nacional.

A manutenção da ADSE no setor público, como sistema complementar de saúde e como parte integrante do estatuto laboral dos trabalhadores da Administração Pública, e a reposição do desconto de 1,5% para a ADSE, estão também entre as reivindicações.

A carta reivindicativa aprovada prevê o alargamento da rede pública de equipamentos e serviços sociais de qualidade, a consagração do direito à proteção na dependência e o combate à pobreza e a exclusão social.