As lutas já aprovadas vão desde greves de 24 horas (nalguns casos de 48 horas), bem como paralisações de duração variável, mas também, em muitos casos, com desfiles de rua e concentrações junto às administrações das empresas, pelo aumento dos salários, a defesa da contratação colectiva e dos direitos, contra a repressão, os despedimentos e as discriminações, pelo emprego e contra a precariedade, pela melhoria das condições de trabalho.
Nos sectores industriais são já muitos milhares de trabalhadores que vão estar em luta, de que são exemplo as seguintes empresas: Abrigada/Alenquer – Arsenal Alfeite – Camo/Porto – Ct Cobert Telhas/Torres Vedras – EMEF/Nacional (Barreiro, S. Apolónia, Oeiras, Campanhã, Amadora, Entroncamento, Gueifões, Contumil, V. Real S. António) – Exide/Lisboa – Fico Cables/Maia – Isporeco e Inapal/Complexo Auto-Europa – Inapal/Trofa – Imprensa Nacional Casa da Moeda/Lisboa - Lisnave e Lisnave Yard/Setúbal – Multiauto (Setúbal, Sines, Évora e Beja) – Olimpus/Coimbra – Petrogal/Refinaria Leça da Palmeira – Petrogal e EFATM/Complexo Sines – Petrofer/Algarve – Postejo/Benavente – Printer/Lisboa - Rauschert Portuguesa/Trajorce – Sakhty/Maia – Sede Ibéria/Lisboa - Trecar/Aveiro – Huber Tricot/S. M. Feira - VN Automóveis/Setúbal.
Nos transportes: são exemplo as greves de 24 horas no Metro de Lisboa – CP/Carga – Scotturb – SPDH (com concentração frente à Administração, no Aeroporto de Lisboa).
Nos sectores do Comércio, Serviços, Hotelaria e Restauração, também já foram aprovadas greves, paralisações e concentrações nas principais empresas que têm a concessão de cantinas e refeitórios das grandes unidades industriais, hospitais, escolas e Universidades, etc., (ex.: Eurest – Itau – Solnave, etc.), assim como nas áreas de serviços e bares, a nível nacional; greves e paralisações nos Hipermercados como o Pingo Doce/Porto; Pingo Doce/Lisboa; SONAE/Logística e SONAE/RS/Lisboa (com concentração junto às sedes das respectivas empresas); greve na UNICER (com deslocações e concentrações no Ministério da economia e na Embaixada da Dinamarca).
Na Administração Local são muitos milhares de trabalhadores, de largas dezenas de Autarquias (Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia) que já decidiram participar neste Dia Nacional de Indignação, Acção e Luta pelo direito à contratação colectiva e pelo horário das 35 horas de trabalho,contra a imposição ilegal das 40 horas. Estas lutas assentam em greves e paralisações de trabalho, desfiles e manifestações de rua que culminam com concentrações, em geral frente aos Paços do Concelho, com apresentação aos Presidentes dos Municípios de Cadernos Reivindicativos, Cartas Abertas, Moções e Resoluções. Exemplos de Autarquias com lutas já aprovadas: Alcácer do Sal, Almada, Arganil, Barreiro, Batalha, Braga, Cantanhede, Cascais, Chamusca, Faro, Figueira da Foz, Grândola, Gondomar, Loures, Mafra, Maia, Meda, Mértola, Moita, Mourão, Oliveira Hospital, Paços de Ferreira, Palmela, Penela, Ponte de Lima, Ponte de Sôr, Ribeira da Pena, Salvaterra de Magos, Santiago do Cacém, Santo Tirso, Seixal, Sertã, Setúbal, Sines, Sintra, Tábua, Tavira e Vila Franca de Xira, Vila Nova Poiares, Vila Pouca Aguiar.
Nos sectores da saúde, da educação, da segurança social e da administração pública em geral, estão a ser realizados de plenários para discutir e decidir paralisações e acções diversificadas no dia 13 de Novembro.
DIF/CGTP-IN
Lisboa, 07.11.2014