A reunião, desta quinta-feira, em sede de Concertação Social não trouxe novidades relativamente ao aumento do Salário Mínimo Nacional.
No final da reunião, em declarações à comunicação social, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN disse "Até agora não se avançou muito mais nesta discussão e o que queremos é que as coisas evoluam rapidamente, os trabalhadores, e são muitos - são neste momento cerca de 19 a 20% dos trabalhadores portugueses -, precisam de ver o salário actualizado", acrescentando ainda que na reunião "Falou-se muito e avançou-se pouco e como Janeiro está à porta é urgente encontrar rapidamente uma solução para o aumento do Salário Mínimo Nacional. Afirmando que ele tem que entrar em vigor no início do ano".
Arménio Carlos não deixou de salientar que em termos líquidos o ordenado mínimo se fica pelos 472 euros, o que deixará muitas pessoas "no limiar da pobreza" e, "Quando se fala que nos aproximamos de uma época natalícia em que a solidariedade deve ser uma referência para todos, também é bom que em relação à distribuição da riqueza, os salários sejam uma referência para os empregadores, que distribuam melhor essa riqueza pelos trabalhadores, que são eles que produzem".