No dia em que o salário mínimo volta a estar em cima da mesa da concertação social, o secretário-geral da CGTP-IN considera “razoável” a proposta de 600 euros, a partir de Janeiro de 2017.
“Se porventura a inflação e a produtividade fossem consideradas ao longo dos anos, no que respeita à aplicação do salário mínimo nacional, em 2017 o seu valor devia ser de 902 euros, o que confirma que a proposta da CGTP é razoável”, argumenta Arménio Carlos.
Nestas declarações à Renascença, o sindicalista diz ainda que esse valor “procura ir ao encontro de uma solução que seja, não só importante para os trabalhadores e as suas famílias para os retirar da pobreza, mas, também importante para a dinamização da economia”.
A proposta do Governo é de 557 euros, mas a CGTP diz-se disponível para chegar a um consenso, apesar de impor condições.
“Para haver consenso terá de haver uma revisitação daquilo que foi a legislação laboral aprovada e a revogação de algumas dessas normas, que nós consideramos gravosas e que estão a pôr em causa não só as relações de trabalho, mas, acima de tudo, os direitos dos trabalhadores”, explica.
Fonte: RR