Antes do 25 de Abril de 1974, a esmagadora maioria dos trabalhadores viviam muito mal, laboravam em condições deploráveis, eram muito mal remunerados, eram pobres e explorados.
Inserido num contexto de política redistributiva que visava reduzir a pobreza do povo português, a 27 de Maio de 1974, o 1º Governo provisório criou o Salário Mínimo Nacional (SMN) no valor de 3,300 escudos (16,50€).
O SMN foi então uma conquista social muito importante que reduziu a exploração e o empobrecimento dos trabalhadores e melhorou bastante o poder de compra dos trabalhadores dos sectores mais desfavorecidos.
Instituir o Salário Mínimo Nacional era uma urgência nacional.
Com o SMN, muitas famílias tiveram a oportunidade de melhorar a sua vida, passaram a ter casa, comida na mesa para si e para os seus filhos, a ter móveis e eletrodomésticos. Passaram a ter uma vida mais digna.
Hoje, 47 anos depois desta conquista verifica-se em Portugal a perda acentuada de poder de compra dos trabalhadores e suas famílias.
A CGTP-IN aprovou no seu XIV Congresso, a fixação do Salário Mínimo Nacional em 850€ a curto, porque o SMN contribui para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores, combate e afasta a pobreza laboral e estimula a elevação de todos os níveis das grelhas salariais.
O seu aumento significativo é um elemento determinante para combater a política de baixos salários, o empobrecimento dos trabalhadores e para assegurar o desenvolvimento económico e social.
Salário Mínimo Nacional: 850 € a curto prazo - Necessário, possível e urgente!
DIF/CGTP-IN
27.04.2021