Os trabalhadores da Amarsul da Central de valorização Orgânica (CVO), reunidos em plenário manifestaram o seu descontentamento com a ausência de resposta às questões que colocaram à empresa e decidiram hoje em plenário, não efectuar funções acima da sua categoria profissional, até que a administração dê uma resposta positiva às suas justas reivindicações e efectue o respectivo enquadramento profissional.
O que está em causa é que desde que a CVO foi posta em funcionamento a Administração não quer proceder ao enquadramento profissional destes trabalhadores, conforme o que está estipulado no Acordo de Empresa.
O que os trabalhadores exigem é a abertura do diálogo e que a Administração na reunião da próxima quarta-feira corrija o seu enquadramento profissional.
Não se justifica que este novo sector da Amarsul no Ecoparque do Seixal seja considerado um sector de ponta e com a mais alta tecnologia, e que a esmagadora maioria dos 30 trabalhadores tenham vínculos precários, 18 são contratados a prazo alguns à cerca de dois anos e 7 temporários e a empresa se recuse a enquadrá-los nas categorias profissionais existentes no Acordo de Empresa.
Tentando a administração por esta via desvalorizar o trabalho destes profissionais, pagando menos e explorando mais quem trabalha.
Fonte: União de Sindicatos de Setúbal