A Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia paga salários muito baixos e muitos trabalhadores recebem apenas o Salário Mínimo Nacional.
- não paga devidamente o subsídio noturno;
- não paga devidamente o trabalho em dia feriado;
- não repôs a totalidade das diferenças salariais em dívida;
- alterou alguma rubricas salariais sem o acordo dos trabalhadores;
- a alimentação não é fornecida aos trabalhadores em quantidade e qualidade, havendo dias em que os trabalhadores ficam sem comer por falta de refeição;
- altera os horários de trabalho e discrimina os trabalhadores na elaboração dos mesmos;
Na Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia:
- Há falta de pessoal em muitos locais de trabalho e, devido a isso, há ritmos de trabalho muito intensos;
- Há um clima de pressão sobre os trabalhadores;
- Há trabalhadores que exercem funções permanentes mas estão contratados precariamente;
A instituição decidiu encerrar o centro de acolhimento e pretende transferir estes trabalhadores para outros serviços para exercerem funções que nada têm a ver com a sua categoria profissional.
Assim, os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, em greve, concentrados junto à sede da instituição, no dia 4 de julho de 2018, exigem:
Aumento salarial mínimo de 40 euros para cada trabalhador;
Pagamento devido do trabalho noturno e do trabalho em dia feriado, bem como a reposição dos valores em dívida aos trabalhadores;
Reposição das rúbricas salariais alteradas;
Reforço do quadro de pessoal e ritmos de trabalho que não ponham em causa a saúde dos trabalhadores;
Passagem ao quadro da instituição dos trabalhadores precários e dos trabalhadores prestadores de serviços;
Fornecimento da alimentação em quantidade e qualidade ou negociação de um subsídio justo;
Estabelecimento de horários de trabalho sem discriminação dos trabalhadores e de modo a permitir a conciliação da atividade profissional com a vida pessoal e familiar;
Respeito pelas categorias e funções dos trabalhadores;
Melhores condições de vida e de trabalho.
Porto, 4 de Julho de 2018
Fonte: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte