Após nove anos sem aumentos salariais e diversos direitos cortados ou congelados, os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda, em plenários realizados ontem, dia 30, rejeitaram de forma peremptória a proposta que a administração apresentou como «final».
Nesta proposta, a empresa pretendeu impor diversos conteúdos gravosos para os trabalhadores, assumindo uma atitude de chantagem. Só assim se pode classificar o facto de o Conselho de Administração declarar que «só há aumento salarial se os trabalhadores aceitarem a proposta na sua totalidade».
Este comportamento inaceitável foi repudiado pelos trabalhadores, que não se submeteram e reprovaram a proposta apresentada pela administração.
A resposta dos trabalhadores em plenário foi clara. Confiantes que a luta trará resultados positivos na negociação das suas reivindicações para o ano de 2019, aprovaram a realização de uma greve nos dias 11, 12 e 14 de Junho, no distrito de Lisboa, e 12, 13 e 14, nos distritos do Porto e de Coimbra.
Nos plenários ficou salvaguardado que esta luta poderá ser evitada, se na próxima segunda-feira, 3 de Junho, a empresa mostrar na negociação que respeita as justas reivindicações dos trabalhadores.