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Realizou-se, no dia 6 de Março o Seminário sobre o tema “Desenvolvimento Sustentável e Trabalho Digno” organizado pelo Departamento de Desenvolvimento Sustentável da CGTP-IN.

 

No percurso iniciado por esse Departamento para a sensibilização e formação dos quadros e dirigentes sindicais, perante os desafios da sociedade actual em termos de Sustentabilidade, foram importantes os elementos interpelantes de análise apresentados pelo Dr. José Castro Caldas, do Centro de Estudos Sociais de Coimbra e pelo Dr. Rui Namorado Ruas, da Universidade de Évora, com dados macro económicos que permitem entender o ponto fulcral em que as nossas sociedades ditas “desenvolvidas” se encontram e porque os desafios são comuns a todo o planeta, obrigando os países a iniciar comportamentos de consumo e produção diferentes, de forma a permitir uma evolução mais justa e equilibrada.

O conjunto de contribuições ajudaram-nos a perceber a abrangência dos desafios que se nos colocam na tripla obrigação do Desenvolvimento Sustentável, que consiste em procurar respostas equilibradas entre as necessidades Sociais, Ambientais e Económicas para a sociedade actual e futura. Além de ser difícil, ao nível macro, conseguir influenciar as políticas nacionais e internacionais sobre esta problemática, ao nível “micro” para os sindicatos, os desafios são duplos, já que se trata de defender novos comportamentos e medidas concretas nas empresas e nas estruturas sindicais.

No Seminário, tomamos conhecimento dos objectivos e actividades desenvolvidas pelo Departamento de Desenvolvimento Sustentável da CGTP-IN, empenhado que está em que a acção sindical em matéria de ambiente não se limite a meras teorias e reivindicações, mas que se concretize em actividades e medidas concretas. Por outro lado, percebemos através da apresentação dos Resultados do 3º Inquérito Nacional, as práticas ambientais desenvolvidas na Acção Sindical, permitindo constatar algum avanço, tímido mas firme, com ideias originais que poderão servir de referência para os sindicatos que ainda não actuam nesta área.

As estruturas presentes perceberam quanto têm a ganhar, intervindo mais sobre as temáticas do ambiente e do desenvolvimento sustentável, uma frente de acção que permite melhorar as condições para um trabalho digno e ao mesmo tempo conseguir mais sindicalizações.

 

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