Neste artigo vimos dar continuidade à necessidade de aumentar o conhecimento temático dos direitos e dos interesses dos trabalhadores enquanto activos e produtores, mas também enquanto cidadãos consumidores.
É por isso preciso reforçar o debate sobre a defesa do consumidor, especialmente agora em pleno período crítico, motivado pela actual crise económica e social, mas também pela consciência que temos da necessidade de contribuir para a sustentabilidade ambiental e para a devida protecção dos recursos naturais.
A forma como produzimos e consumimos tem efeitos devastadores e contribui para muitos dos problemas económicos e sociais actuais. Poderemos atenuar e reduzir estes problemas através de gestos simples, mudando as nossas práticas e maus hábitos consumistas, que nos levam a gastar mais do que necessário e a contribuir de forma nefasta para a exaustão dos recursos e para a poluição em geral.
Os modelos não sustentáveis de consumo e de produção que sustentamos estão a afectar cada vez mais o ambiente, a sociedade e a economia. É imperativo viver de uma forma mais sustentável, quer com o que consumimos e gastamos quer no aproveitamento dos recursos e dos bens recuperáveis e reutilizáveis.
O “consumo sustentável” prende-se com o nosso estilo de vida, com o nosso comportamento enquanto compradores racionais sobre todos os produtos que consumimos, conscientes de só utilizar o necessário e evitar o desperdício mesmo tratando-se de produtos considerados de baixo preço.
Nós os consumidores podemos desempenhar um papel fundamental na protecção sustentável da natureza e numa nova economia, mais amiga do ambiente, comprando produtos ecológicos fáceis de adquirir, mas como? Para já sabendo que a característica ecológica vêm referida no rótulo de alguns destes produtos e que outros se podem comprar directamente aos produtores de que conhecemos as práticas ou, na rua. Basta perguntar a um deles, porque neste meio ainda reduzido todos se conhecem.