A CGTP-IN foi recebida, esta sexta-feira, pelo Presidente da República no quadro das audiências realizadas com os parceiros sociais sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano.
No final da audiência o secretário-geral da CGTP-IN disse que a proposta de Orçamento do Estado para 2018 está "muito longe de corresponder às necessidades", nomeadamente no descongelamento das progressões na função pública.
Referindo-se à proposta do Governo, Arménio Carlos vincou que a actualização salarial "não está lá e não se justifica, não faz sentido que depois de todos estes anos, o Governo em vez de ser o primeiro a dar o exemplo para cumprir a lei, ou seja, a negociação anual dos salários, seja aquele que está a negar esse princípio constitucional". Acrescentando que "esta atitude deve ser imediatamente repensada pelo Governo", sustentando ainda que o executivo "deve avançar com a actualização anual dos salários, assim como deve ter em consideração que a reposição das progressões dos trabalhadores do sector público não se podem fazer durante cinco ou seis anos, tem de ser encontrar uma outra solução".