A CGTP-IN reuniu, esta quarta-feira, 4 de Maio, com o primeiro-ministro para apresentar as conclusões do XIII Congresso da Central sindical. À saída da residência oficial do primeiro-ministro, Arménio Carlos falou aos jornalistas e garantiu que, apesar de "valorizamos a inversão das políticas" e a concretização de um conjunto de promessas" levadas a cabo pelo actual Governo, a semana de luta entre 16 e 20 de Maio "mantém-se".
"Mantém-se por uma razão simples. Não é propriamente idêntica às muitas outras que fizemos no passado, quando estávamos a ser confrontados com a apresentação um conjunto de legislação que punha em causa direitos dos trabalhadores e quem promovia essa legislação era o Governo. Naturalmente tínhamos de contestar", esclareceu.
Acontece que, "neste momento, o que reafirmamos é que valorizamos a inversão das políticas, a concretização de um conjunto de promessas" aplicadas pelo actual Governo, mas "parece-nos que precisamos, necessitamos e podemos ir mais longe", nomeadamente na "contratação colectiva" e no "combate à precariedade".