Entre 2002 e 2013, o número de acidentes de trabalho nas mulheres subiu 22,2%. Nos homens a tendência é de descida, nas mulheres é de subida. O que faz tais tendências serem tão divergentes? A precariedade? A desregulação do tempo de trabalho? A pressão psicológica? O desequilíbrio na conciliação trabalho/vida privada?
A Segurança e a Saúde no trabalho são um factor de Igualdade! Quando garantidas!
Numa sociedade cada vez mais desigual, na qual as diferenças são cada vez maiores, até na esperança média de vida de cada classe profissional, como o comprovam estudos mais recentes. Também na sinistralidade laboral a desigualdade se agrava. O drama da desigualdade entre homens e mulheres, na sinistralidade laboral, tem-se vindo a agravar, como comprovam os dados divulgados nos relatórios do GEP (Gabinete de Estratégia e Planeamento) do MSESS (Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, agora MTSSS – Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social).
Efectivamente, se é verdade que, ao longo das ultimas duas décadas, muito se evoluiu em matéria de combate aos acidentes de trabalho, também não deixa de ser verdade que este combate se revelou mais vantajoso para os homens do que para as mulheres. Ver documento aqui