Os sindicatos representativos dos trabalhadores do ML, que estiveram reunidos ontem, a analisar o último acórdão sobre os serviços mínimos e decidiram suspender a greve do próximo dia 17, enquanto se mantém a greve parcial agendada para o dia 28. bem como os problemas concretos que se prendem com a reestruturação em curso e o processo de privatização que o Governo quer a todo o custo concretizar Debateram também os problemas concretos que se prendem com a reestruturação em curso e o processo de privatização que o Governo quer a todo o custo concretizar.
Os sindicatos representativos dos trabalhadores do ML decidiram:
- Denunciar o facto de o acórdão - que deveria primar por uma total imparcialidade - ter sido proferido por um juiz presidente sócio de um dos maiores escritórios de advogados do país, PLMJ (cujo fundador é o Dr. Miguel Júdice), escritório esse que está contratado pelo CA do ML, para assessorar todo o processo de subconcessão em curso, (mesmo que nos venham dizer que não pertence a esta área de negócios, não poderão afirmar de certeza que não vai receber os lucros);
- Denunciar o facto de o acórdão contradizer a Constituição da República Portuguesa, permitindo excluir trabalhadores de exercer o direito à greve;
- Dar a palavra aos trabalhadores já no dia 22, para que possamos decidir futuras posições a tomar nesta reta final da nossa luta, de forma consequente e eficaz;
- Informar que no imediato temos um segundo momento de luta já marcado, para o próximo dia 28 (uma greve Parcial, cujo sorteio de árbitros está marcado já para amanhã);
- Por último suspender a greve do próximo dia 17, com o compromisso de todos os sindicatos que será a última vez que assumiremos a defesa da segurança em substituição dos responsáveis da empresa, e os que são permeáveis ao poder político e económico.