No passado dia 4 de Agosto, o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços teve conhecimento de que uma trabalhadora do Pingo Doce, da loja de Algés, desmaiou e teve que ser socorrida, depois de já ter pedido à chefia que precisava de fazer a pausa para comer. A trabalhadora é portadora de diabetes e a empresa tem conhecimento dos problemas de saúde, bem como das orientações médicas de que de 2 em 2 horas a trabalhadora tem necessidade de comer. O desrespeito pela vida e integridade dos trabalhadores já motivou por diversas vezes desmaios e o facto é que já não é a primeira vez que esta situação acontece na loja.
Infelizmente, casos como estes não são isolados, são cada vez mais as doenças ligadas às doenças músculo-esqueléticas (tendinites) e doenças do foro psicológico.
O CESP, Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal tem vindo ao longo destes anos a denunciar as práticas desumanas, os ritmos de trabalho altamente lesivos para a saúde dos trabalhadores.
Como resposta, o Pingo Doce recusa reunir com o CESP, alegando não existirem problemas nos locais de trabalho e incumprimento das regras. E por duas vezes a empresa faltou às reuniões de negociação na DGERT.
Afirmamos que o desrespeito, o silêncio da empresa às reivindicações dos seus trabalhadores organizados no nosso sindicato, demonstram bem como a empresa encara aqueles que todos os anos tem feito a empresa crescer em milhões e milhões de euros em lucros. E esses são os trabalhadores!
O Pingo Doce é responsável por estas e demais situações e não pode ficar impune, estamos a falar de vidas humanas e o respeito ou falta dele pelas mesmas.
O CESP exige que o Pingo Doce respeite os seus trabalhadores e as suas reivindicações.
FONTE: CESP