Milhares de pessoas participaram, hoje, na manifestação organizada pela CGTP-IN, Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) pela Paz no Médio Oriente, o fim do massacre e do genocídio na Faixa de Gaza". Ver VIDEO
A situação dramática que se vive na Palestina, em especial na Faixa de Gaza exige o prosseguimento da solidariedade com o povo palestiniano! A criminosa e cruel violação de qualquer princípio humanitário por parte de Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, é todos os dias demonstrada pela chacina, pelos brutais bombardeamentos, pelos ataques a hospitais, ambulâncias, escolas, agências da ONU, pelos cortes de água, eletricidade, bloqueio a alimentos e medicamentos.
O grau de destruição e morte causado por esta agressão é inaceitável: dezenas de milhar de mortos e feridos, na sua maioria crianças e mulheres; milhares de desaparecidos; quase toda a população da Faixa de Gaza, mais de 2 milhões de pessoas, deslocada ou sem abrigo, centenas de funcionários das agências humanitárias da ONU e pessoal de saúde mortos.
Denunciamos e condenamos a hipocrisia e cumplicidade daqueles que tudo fazem para branquear e permitir que a chacina continue. São inadmissíveis os vetos e votos contra dos Estados Unidos da América e de países europeus às exigências da ONU dum cessar-fogo humanitário imediato e permanente em Gaza.
É preciso parar! E é preciso encontrar soluções duradouras.
É preciso com urgência:
- um cessar-fogo imediato e permanente;
- pôr fim a novos bombardeamentos e ataques israelitas;
- assegurar que o massacre acabe de uma vez por todas;
- garantir a ajuda humanitária e a reconstrução da Faixa de Gaza;
- pôr fim à violência dos militares e colonos israelitas na Cisjordânia;
- pôr fim a 17 anos de desumano cerco da Faixa de Gaza;
- libertar todos os detidos;
- impedir a expulsão dos palestinianos da sua terra.
É preciso que, após muitas décadas de promessas incumpridas, seja finalmente concretizado um Estado Palestiniano soberano e independente, com controlo soberano das suas fronteiras e recursos.
A Palestina e o Médio Oriente precisam de paz, o que exige o reconhecimento e cumprimento dos direitos nacionais do povo palestiniano. O prolongamento e instigação deste conflito constituem uma grave ameaça à paz em toda a região e no mundo.
É necessário manter o nosso empenhamento e a nossa solidariedade.