Existem inúmeras carências nos equipamentos sociais de apoio às famílias, sendo a maior parte das respostas caras face aos salários auferidos pelos trabalhadores por falta de resposta pública.
Segundo o Relatório da Carta Social, em 2020, do total de entidades proprietárias de equipamentos e respostas sociais do continente, só 12% eram públicas, 59% eram IPSS, equiparadas ou outras entidades privadas não lucrativas, havendo 29% entidades privadas lucrativas.
A busca do lucro nesta vertente faz com que a maioria das entidades privadas lucrativas dirijam o seu negócio para os locais onde a procura é maior e há mais poder de compra. Perto de metade das entidades lucrativas situa-se na Área Metropolitana de Lisboa.
CIMH/CGTP
12.04.2022